recolhe-se o trigo
e o vento é uma benção
as aves aguardam seu quinhão
com o olhar penetrante
nos ramos dos salgueiros
da margem do rio
imagem que doura o meu olhar
candidamente
que preenche meu vazio,
alegremente, a tarde chega
o poente doura
e do amor chega a hora
a hora que enche nossas vidas
ficam as palavras quietas na boca
e as esperanças renascidas.
e o sol que dourou as espigas
ilumina o que em nós
não nasceu para morrer.
natalia nuno
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