Uma perdida ave solitário passarinho
Um bruto sem lar homem sem carinho
Perdido nesta deserta e frenética imensidão
Conto aos dias, conto as horas
Florestas que no inverno sem sua flores chora
É o verão secando ao leito dos rios
Sem vida põem-se a gotejar
Ninguém sabe do meu coração
Atrasei-me perdi a flor que tanto desejei
A primavera se foi levando consigo minha flor
Enlouquecidas manhãs de inverno fechei-me em solidão
Marcados beijos de outono esquecidos
Ecoa por entre as folhas caídas um novo pedido
Volte primavera venha florir novamente o jardim
Deste esperançoso e humilde colibri entristecido a voar
Poeta do Sertão
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