Nestes longos anos de penúria por qual passei
Ficaram tão distantes em minha infância deixei
Infância de miséria castigo e segredo
A voz vinda do álcool causando espanto e medo
Este soneto envelhecido perdido no tempo
Sopra aos ouvidos as dores vindas no vento
Dias entristecidos de angustias e e dores
A falta de tudo dias de um jardim sem flores
Lagrimas no rosto soluços e temor
Olhos amargurados perdidos na imensidão
Haverá neste angustiado peito fagulhas de amor
O tempo passou no menino as dores marcas deixou
Um soneto feito em lagrimas, no tempo perdido
Lembranças de um passado e das lagrimas que marcou
Poeta do Sertão
28-11-2016
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