Assum preto
Este seu canto como lamento
Que vem lá do nordeste querido
Escuta-se por todo sertão,seu canto entristecido
Sinto teu cheiro
Estridente é teu canto
Assum preto seu canto de lamento e dor
Ah...assum preto quanto penar
Ó nobre pássaro do nordeste
Sinto em ti o cheiro do grão
Das sementes ressecadas por este chão
Seu canto de dor espalham-se aos cantos do sertão
O canto do assum preto
Assim como a voz do saudoso Luiz
Além das fronteiras faz-se ouvir
Tiraram-lhe a visão, que tal maldade jamais volte a se repetir
Ao longe ouço o canto do assum preto querido
Saudades do cerrado e da liberdade
Dilaceram-lhe aos olhos em troca de seu canto por maldade
Vivo hoje bem longe sem que por minuto tenha eu te esquecido
Tão belo é seu cantar denunciando sua dor
Estas para o sertão como o jardim esta para a flor
Lagrimas cobrem meus olhos
Quando lembro-me de sua insuportável dor por falta amor
Canta assum preto
Assim Luiz Gonzaga entristecido lhe cantou
E tu assum preto sem a luz do sol canta de dor
Canta assum preto seu lamento não lhe tiveram amor
Poeta do Sertão
12-11-2016
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