Quando meus olhos
Não mais puderem
Alcançarem os teus
Sentirei meus olhos órfãos dos olhos seus
Sentirei minhas pupilas umedecer
Lagrimejantes com vontade de te ver
Com as pálpebras retraídas
Por onde anda os olhos seus
Os meus olhos, os olhos seus
As lagrimas sentidas amarga despedida
Teus olhos não mais brindaram aos meus
Com a meiguice de olhar seu
As lagrimas frias da triste partida
Com um olhar choroso a te procurar
Por onde anda os olhos seus
Que diante dos meus já não esta
Quando os meus entristecidos olhos
Dos seus olhos não mais sentir o calor
O carinho e a beleza dos olhos teus
Eu e meus olhos nos confortaremos
Em relembrar tudo que aos olhos se ofereceu...
Poeta do Sertão
20-06-2016
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