Palavras ao Vento Literatura

sexta-feira, 17 de junho de 2016

BRUMAS PASSAGEIRAS XCIX

Brumas Passageiras XCIX
Quando a noite se mostra em bruma densa
Fazendo o céu chorar em seu sagrado manto
Minha alma se recolhe em desencanto
Guarda o brilho das estrelas em recompensa
Faz de seu mundo silenciosa herdade
Esperando despertar os pássaros em revoada
Guardando sua essência inalterada
Feita de amor e liberdade
E em voos plenos e seguros
Voeja a alma enamorada pela vida
Buscando no hoje sua casa sua guarida
Não teme a noite escura,
Sabe dançar na chuva com desenvoltura
Percorre os campos que ontem se encharcaram
Percebe a vida que ali germinou
Segue sem temer o que passou
Assim é minha alma libertária
Celeiro de ternura e de esplendor...
Suely Sette 14/06/2016
Direitos preservados...




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