Banhe-me em cor vermelha
Ainda que na escuridão aja uma centelha
Abram-se a mente trinque-se as telhas
Corta-me as veias
Transforma-me em oceano
Tinja-se este corpo em purpuro
Corta-se a carne como ao pano
O perfeito ou imperfeito
Torre de pisa e seu perfeito inclinar
Um campanário de beleza singular
Corta-se as veias
Mas pode o poeta na arte de sonhar
Corta-se o tempo
Eleva-me ao mundo da imaginação
Corta-se as veias
Mas não retire o coração
Deste pobre criador de ilusão...
Poeta do Sertão
14-06-2016
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