Palavras ao Vento Literatura

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Vivendo de saudades.


Que saudade de minha tenra idade!
A idade de criança
A idade da pipa
A idade da bola
A idade do queimado.
O tempo passou e relembro:
Do momento das brincadeiras
Do momento das cachoeiras
Do momento nas amoreiras
Do momento da “dança das cadeiras”.
Que saudade daquele tempo!
Tempo de “esconde-esconde”
Tempo de “polícia-ladrão”
Tempo de brincar em bonde
Tempo do garrafão.
Que saudade daquele tempo!
Tempo de criança
Acordava com o sol
Despertando nova esperança.
Que saudade daquele tempo!
Quando chovia
Fazia meu barquinho de papel
Acompanhava até onde podia
E ele sumia naquelas corredeiras
Proveniente das águas da cachoeira
E sobraram lembranças
Que transformo em poesia de cordel.
Que saudade daquele tempo!
Não esqueço meu tempo de criança
Não esqueço essa doce lembrança
Não esqueça na vida essa bonança
Porque este amor é a “flor da esperança”.
Hoje tenho a certeza:
Como é bom ser criança!
Aproveito para dizer:
Feliz dia da criança!
Em um minuto de reflexão
Parei e refleti com saudade e nostalgia:
Pensando bem, relembro àquele encantamento,
Pensando bem, revivo àqueles instantes,
Pensando bem, vivo no túnel do tempo,
Concluindo bem: foram momentos inebriantes.

Imagem: Alexas_Fotos
Autor: Roberto Mello

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