Palavras ao Vento Literatura

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

o meu quinhão de céu...



o meu quinhão de céu


quem nunca teve a minha idade
escusa de demandar inutilmente
porque entre o sonho e a realidade
há caminho, longo mar existente

que venho da nascente a poente
criei asas que soltei ao vento...
asas e sonhos de tecido tranparente
e resignada, sobra-me ainda alento.

a alegria escondeu-se, é coisa rara
ou talvez dentro de mim...a tenha!?
mas se fugiu meu coração não pára

coração feito de sede e terra lavrada
e esta força remendada donde venha!?
é a força de amor que me traz regada!

natalia nuno
rosafogo

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