Palavras ao Vento Literatura

segunda-feira, 1 de junho de 2015

CAVALEIRO DOS MOINHOS


                                     gravura de Gustave Doré

Uma luta contra os moinhos de vento,
Com sua espada imaginária e seu manto bento,
Não há dragões, somente a fúria do pensamento.

Brindemos diariamente com o sangue puro,
Para não tornar a vida um terreno escuro,
Reinar sobre o cultivo de uvas belas,
Um tom rubro violáceo com faíscas amarelas.

Sete taças para sete reis,
Sete ordens para sete leis,
Quão difícil é tragar seu conteúdo,
E o sábio prefere então, ficar mudo.

Ofereço-lhe a taça com o suor do meu trabalho,
No qual, luto contra este caminho falho,
Em busca da verdadeira emoção,
Aquela que purifica meu coração.

Olhe para o Sol que acende as flamas,
Composto de sua luz e outras chamas,
Luzes que incendeiam a consciência,
Carregando com o amor da persistência.

Sou um mago com meu cavalo alado,
Trazendo as magias para este lado,
Sinta seu coração pela magia ser tocado,
Sinta a magia, que é simplesmente, amor concentrado.

Elder Prior.

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