Imagem: Tumbir
Faz
muito pouco tempo que comecei escrever na blogosfera. Em meu blog pessoal
relato as experiências profissionais como professora e nos outros blogs me
aventuro a escrever poemas, haicais, minicontos, quadras...
Ano
passado recusei um convite para escrever em um site, teria uma coluna fixa para
escrever sobre educação e literatura. Alguns que compunham esse site eram
pessoas que eu já acompanhava seus escritos e era fã de seus trabalhos. Na
época fiquei honrada, mas optei em não aceitar porque naquele momento estava
iniciando a escrita de um novo gênero textual (crônica), no blog “1001 Crônicas
Brasileiras” e temi não poder me dedicar a mais uma tarefa.
Sou
humana, claro que faz bem para meu ego ser reconhecida, mesmo que por
pouquíssimos, tenho também a consciência de fazer o melhor que posso e a
humildade de aceitar as críticas.
Confesso
que ao ler o e-mail convidando-me, não pude deixar de sentir um
friozinho na espinha... E ao deitar fiquei questionando se teria a capacidade
de somar.
Estou
lisonjeada, pois no íntimo pressinto que esse convite não é porque sou sua
amiga e sim porque, sendo você um leitor de literatura relevante, possui certa
capacidade de enxergar valores e possível potencial na escrita de seus
semelhantes.
A
inquietação se faz presente enquanto estou a digitar estas palavras, pois
vivemos em um momento em que textos de diversos gêneros estão em todo momento
explodindo pela web. Para muitos, literatura é uma forma de divertir... E fim!
Eu
acredito que esse novo blog já nasceu, de certa forma, iluminado; pois assim
como eu, sei que o nobre amigo vive em auto investigação.
Ao
lançar palavras devemos fazê-las como um presente ao universo. Que cada um de
nós consiga sempre que possível deixar o seu melhor pedacinho. Que nossos
leitores se tornem cada dia mais
críticos para que assim nós também possamos estar sempre crescendo.
Claudiane Ferreira
Claudiane Ferreira
“Torço
pelo dia que seja inevitável a todos saber mais sobre si mesmo, mesmo sabendo
que nunca chegarão, a saber, tudo. Para isso serve a literatura: para
incentivar nossa própria perseguição”
Martha Medeiros
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